O stress é uma verdadeira epidemia da sociedade moderna. Esta palavra emprestada da física e de origem latina (stringere) significa tensão, flexão e distorção e foi utilizada na biologia, pela primeira vez, em 1914 por Walter Cannon. Refere-se a estímulos (stressores sensoriais, físicos ou químicos e ou stressores psíquicos) que desencadeiam reações físicas e mentais em animais e seres humanos.
Em termos clássicos, descreve-se o stress em três fases: Alarme (Emergência), Adaptação (Resistência) e Exaustão (Fadiga). Estas descrevem um percurso desde uma libertação de substâncias químicas (fisiológica e motivacional), preparando o corpo para a luta ou fuga até eclodir numa exaustão (Síndrome do Burnout), com profundos efeitos sobre a rede neuronal.
Entre os diferentes sistemas comprometidos no stress, a exaustão adrenal é uma das mais comprometidas. Infelizmente, esta nem sempre é rapidamente diagnosticada, levando o indivíduo a um maior comprometimento cognitivo, afetivo ou físico que se irá refletir em todo o seu modo de vida.